Via para auto-extinção - episódio 4

Eu não compreendo coisa alguma do que vejo neste lugar. Olho lentamente à minha volta e digo para mim próprio: eu não compreendo coisa alguma desta mesa, eu não compreendo coisa alguma desta cadeira, eu não compreendo coisa alguma desta mão, eu não compreendo coisa alguma deste pé (etc.). Olho um pouco mais além e digo para mim próprio: eu não compreendo coisa alguma daquela porta, eu não compreendo coisa alguma daquele corpo, eu não compreendo coisa alguma daquele quadro, eu não compreendo coisa alguma daquele candeeiro, eu não compreendo coisa alguma daquela casa (etc.). Nenhuma ordem ou distinção é feita entre os tipos de coisas. É para tudo o que vejo. Não questionar a adequação do que quer que seja para a aplicação da ideia. Não são exercícios de julgamento. Fazer isto duas vezes por dia, de preferência de manhã e à noite por um período máximo de um minuto e com uma sensação de lazer.

Via para auto-extinção - episódio 3

Meramente dar uma olhada com naturalidade e razoável rapidez à volta. O único critério para a aplicação da ideia é meramente que os olhos tenham tocado as coisas. É para tudo o que vejo. Não é para ver tudo mas nada deve ser excluído. Fazer isto duas vezes por dia, de preferência de manhã e à noite por um período máximo de um minuto e com uma sensação de lazer.

Via para auto-extinção - episódio 2

Eu tenho dado a tudo o que vejo neste lugar todo o significado que tem para mim. Olho lentamente à minha volta e digo para mim próprio: eu tenho dado a esta mesa todo o significado que tem para mim, eu tenho dado a esta cadeira todo o significado que tem para mim, eu tenho dado a esta mão todo o significado que tem para mim, eu tenho dado a este pé todo o significado que tem para mim (etc.). Olho um pouco mais além e digo para mim próprio: eu tenho dado àquela porta todo o significado que tem para mim, eu tenho dado àquele corpo todo o significado que tem para mim, eu tenho dado àquele quadro todo o significado que tem para mim, eu tenho dado àquele candeeiro todo o significado que tem para mim, eu tenho dado àquela casa todo o significado que tem para mim (etc.). Nenhuma ordem ou distinção é feita entre os tipos de coisas. É para tudo o que vejo. Não é para ver tudo mas nada deve ser excluído. Fazer isto duas vezes por dia, de preferência de manhã e à noite por um período máximo de um minuto e com uma sensação de lazer.

Via para auto-extinção - episódio 1

Nada do que eu vejo neste lugar significa coisa alguma. Olho lentamente à minha volta e digo para mim próprio: esta mesa não significa nada, esta cadeira não significa nada, esta mão não significa nada, este pé não significa nada (etc.). Olho um pouco mais além e digo para mim próprio: aquela porta não significa nada, aquele corpo não significa nada, aquele quadro não significa nada, aquele candeeiro não significa nada, aquela casa não significa nada (etc.). Nenhuma ordem ou distinção é feita entre os tipos de coisas. É para tudo o que vejo. Não é para ver tudo mas nada deve ser excluído. Fazer isto duas vezes por dia, de preferência de manhã e à noite por um período máximo de um minuto e com uma sensação de lazer.